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Nova Feira da Madrugada em São Paulo enfrenta dificuldades financeiras e baixo movimento

Foto: Divulgação/Prefeitura de São Paulo

A nova Feira da Madrugada, inaugurada em novembro de 2021 no centro de São Paulo, tem enfrentado dificuldades financeiras e baixo movimento, com apenas 40% dos seus quase 5.000 boxes e lojas em funcionamento.

Embora seja considerada o maior centro de compras popular da América Latina, a feira tem sido uma dor de cabeça tanto para a Prefeitura de São Paulo quanto para os seus investidores, com o consórcio Circuito de Compras, responsável pela administração do espaço por 35 anos, devendo quase R$ 50 milhões à prefeitura.

De acordo com a Secretaria Municipal das Subprefeituras, a prefeitura tem adotado todas as medidas possíveis amparadas na legislação para lidar com a situação.

Enquanto isso, o Circuito de Compras, em nota, atribui a baixa movimentação ao cenário de crise econômica gerado pela pandemia de Covid-19 e à expansão do comércio irregular nas ruas vizinhas. A concessionária afirmou ainda que já está negociando as pendências financeiras com a prefeitura e outros credores.

O contrato entre o Circuito de Compras e a prefeitura de São Paulo, assinado em 2015, é de R$ 1,5 bilhão e prevê a exploração econômica do espaço, com aluguel de boxes, lojas e guarda-volumes, além de estacionamento e terminal para ônibus de sacoleiros.

Em contrapartida, o consórcio pagaria uma outorga de R$ 50 milhões em cinco parcelas anuais, além de repassar 5% do faturamento anual à prefeitura e construir o empreendimento de três andares.

Embora a empresa tenha pago pelo menos duas parcelas da outorga, o débito de R$ 50 milhões com a prefeitura inclui as demais parcelas, multas e juros.

Apesar disso, o Circuito ressaltou que boa parte das obrigações da concessionária, incluindo o investimento de mais de R$ 700 milhões na construção do shopping, já foram cumpridas. Como forma de atrair interessados, o Circuito tem oferecido descontos nas locações de estandes, com valores que variam entre R$ 200 e R$ 1.500 por mês.

O valor máximo de aluguel mensal permitido pelo contrato é de R$ 2.600 para os boxes, com liberdade de variação para as lojas, cujo valor do metro quadrado varia de R$ 308 a R$ 521.

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