Charlie Javice, fundadora da startup Frank, foi libertada na última semana após pagar uma fiança de US$ 2 milhões em um processo no qual é acusada de fraude contra o JPMorgan Chase. A empreendedora é acusada de ter enganado o banco para adquirir por US$ 175 milhões o seu site de planejamento financeiro da faculdade, ao inflar enormemente o número de seus usuários.
Segundo o procurador dos Estados Unidos, Damian Williams, Javice esteve “envolvida em um esquema descarado para fraudar” o JPMorgan, e mentiu diretamente para o banco e forjou dados para apoiar essas mentiras – tudo para ganhar mais de US$ 45 milhões com a venda de sua empresa.
O caso foi amplamente divulgado pela mídia e gerou grande repercussão no setor de tecnologia e finanças. O JPMorgan Chase, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, afirmou em um comunicado que está cooperando com as autoridades e que continua comprometido em proteger seus clientes e seus negócios contra fraudes.
A Frank, empresa fundada por Javice em 2016, oferece serviços de planejamento financeiro para estudantes universitários. A startup se tornou uma das mais conhecidas no mercado americano e atraiu investidores de peso, como a First Round Capital e a Reach Capital.
Apesar das acusações de fraude, Javice nega as acusações e afirma que sua empresa forneceu informações precisas ao JPMorgan. O processo continua em andamento e a empresária enfrenta graves acusações criminais, incluindo fraude eletrônica e conspiração para cometer fraude.









