A Internet das Coisas no Brasil enfrenta desafios como altos impostos e barreiras regulatórias. Esses obstáculos dificultam projetos e fazem o país avançar mais lentamente que outras nações. Mesmo assim, o Brasil lidera a IoT na América Latina, superando seus vizinhos em adoção e desenvolvimento da tecnologia.
Um dos maiores entraves para a Internet das Coisas no Brasil é o custo elevado para importar equipamentos. Além disso, a falta de profissionais qualificados dificulta o crescimento do setor. Para superar esses desafios, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) busca parcerias para capacitação e atua junto ao governo para definir regras que incentivem o uso da IoT no país.
Setores que já adotam a Internet das Coisas no Brasil
Apesar dos desafios, a Internet no Brasil tem avançado em setores estratégicos. Segundo Paulo Spaccaquerche, presidente da ABINC, áreas como saúde, agronegócio e cidades inteligentes já utilizam a tecnologia para melhorar serviços. Aplicações em iluminação pública, segurança e mobilidade urbana são algumas das soluções em expansão.
O estudo ISG Provider Lens™ Internet das Coisas (IoT) – Serviços e Soluções 2022 prevê que, até 2025, o mundo terá 27,1 bilhões de dispositivos conectados. Esse crescimento reforça o impacto da IoT na economia e no desenvolvimento sustentável.
O futuro da IoT no Brasil
O analista David de Paulo Pereira destaca que a Internet das Coisas no Brasil segue em expansão. A ampliação das redes de comunicação e a integração com inteligência artificial e computação em nuvem impulsionam ainda mais essa evolução.
Além disso, soluções voltadas para segurança, privacidade e meio ambiente ganham destaque em iniciativas ESG. Isso mostra que a IoT não apenas moderniza setores produtivos, mas também contribui para o desenvolvimento sustentável do país.