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Mudança de mãos na Construtora baiana OAS: Compradores enigmáticos assumem e encaram dívidas

No mês passado, a Construtora baiana OAS, agora conhecida como Metha, passou por uma mudança significativa na propriedade. Segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o herdeiro Antonio Carlos Matta Pires vendeu a Metha (antiga OAS holding) e a KPE (a construtora) a compradores cujas identidades ainda não foram reveladas. Os novos proprietários não fizeram nenhum investimento na aquisição, mas assumiram a responsabilidade pelo passivo total acumulado da empresa.

Uma das dívidas mais urgentes, no valor de R$ 42 milhões, vencerá em agosto, colocando os novos donos em uma posição desafiadora. O Grupo Metha, com sede em São Paulo, atua em 22 países, concentrando-se principalmente na engenharia civil. O conglomerado é composto pela Construtora OAS, OAS Empreendimentos e OAS Investimentos, responsáveis pela construção civil e pesada, mercado imobiliário e investimentos privados em infraestrutura e concessões de serviços públicos e privados, respectivamente.

Além disso, a empresa, que teve origem em Salvador, Bahia, gerencia três estádios no Brasil por meio da OAS Arenas: Arena do Grêmio, em Porto Alegre; Arena Fonte Nova, em Salvador; e Arena das Dunas, em Natal. Com dívidas pendentes e a venda a proprietários não identificados, o futuro da empresa e seus projetos permanece incerto.

Segundo Jackson Pereira Jr., articulista de negócios do Economic News Brasil, os próximos meses serão fundamentais para os novos proprietários, que precisarão enfrentar as dívidas e demonstrar competência na administração de um conglomerado tão grande e diversificado. A venda incomum da empresa a compradores anônimos e a ausência de investimento inicial levantam questões sobre a solidez do negócio e a estratégia dos novos proprietários.

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