Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Veto aos tuk-tuks traz à tona debate sobre transporte individual

Foto: Divulgação

O veto da Prefeitura de São Paulo aos triciclos (tuk-tuks) da startup Grilo trouxe à tona o debate sobre o uso de outros veículos além do carro para o transporte individual de passageiros no país.

A prefeitura da capital paulista proíbe serviços de mototáxi na cidade e interpretou que os tuk-tuks da Grilo também se enquadram nessa categoria.

Segundo a prefeitura, o serviço oferece riscos: na moto, o passageiro também precisa ter alguma habilidade para se equilibrar e um descuido pode gerar acidentes graves. Um grupo de trabalho ainda discute a questão.

Por outro lado, as empresas afirmam que o modal é seguro. A 99, por exemplo, declara que 99,9% das corridas terminam sem incidentes.

A popularização desses tipos de transporte se deve, em grande parte, ao preço mais em conta que o transporte tradicional por carro.

Além disso, esses veículos conseguem escapar do trânsito e trafegar em ruas estreitas ou até em locais geralmente evitados pelos carros por questões de segurança. A 99 afirma que 66% das corridas são feitas em bairros periféricos.

Outro aspecto é a facilidade para os condutores que podem aliar a atividade de entrega de comidas ou encomendas com o transporte de passageiros, gerando um retorno de 30% a 50% maior, segundo a 99.

Em números, o 99Moto, serviço de mototáxi da 99, completou um ano de operação em abril e atende mais de 3.000 municípios.

No período de operação, já repassou R$ 600 milhões aos motociclistas parceiros e transportou 1,3 milhão de pessoas. Já a Grilo, que atua em Porto Alegre desde julho de 2020, soma 45 mil usuários cadastrados e fez 67 mil viagens desde o lançamento. O Uber Moto, lançado no fim de 2020, atende atualmente 170 cidades brasileiras.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas