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Bioeconomia: decreto alavanca bionegócios e sustentabilidade na Amazônia

 A seleção faz parte do Programa Inova Amazônia que tem como objetivo estimular startups, micro e pequenas empresas inovadoras a desenvolverem produtos e serviços sustentáveis, a partir dos recursos naturais da biodiversidade da região.
 A seleção faz parte do Programa Inova Amazônia que tem como objetivo estimular startups, micro e pequenas empresas inovadoras a desenvolverem produtos e serviços sustentáveis, a partir dos recursos naturais da biodiversidade da região.

Nesta quarta-feira (03/05), um decreto assinado no Palácio do Planalto transformou o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) em Centro de Bionegócios da Amazônia e qualificou a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA) como organização social. A medida visa impulsionar a bioeconomia, a criação de novos negócios e a geração de emprego e renda na região.

A mudança permitirá ao CBA desvincular-se da Suframa, multiplicar seu orçamento e captar investimentos privados para desenvolver novos bionegócios. O orçamento público previsto para os próximos quatro anos é de R$ 47,6 milhões. O novo contrato de gestão entre a FUEA e o MDIC terá metas e acompanhamento de resultados, com o objetivo de potencializar a biodiversidade amazônica.

O ministro Geraldo Alckmin destacou a importância da cooperação entre diferentes órgãos governamentais, universidades e iniciativa privada para criar empregos, empresas e transformar a biodiversidade amazônica em produtos e serviços. Bionegócios em desenvolvimento no CBA incluem avanços em biotecnologia vegetal, produção de bioprodutos e utilização de insumos locais para obtenção de bioplásticos e bebidas probióticas.

O CBA possui uma coleção microbiológica com mais de 2.600 espécies de microorganismos da região, aplicáveis na produção de corantes naturais, biofertilizantes e biossurfactantes, utilizados em alimentos e cosméticos. A iniciativa reforça o compromisso do governo com o desenvolvimento sustentável e o aproveitamento responsável dos recursos naturais da Amazônia.

O novo Centro de Bionegócios da Amazônia tem o potencial de se tornar uma referência em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e produtos sustentáveis, gerando benefícios para a sociedade e o meio ambiente. A iniciativa representa uma importante conquista para a Amazônia e para o Brasil, reafirmando o compromisso do país com a sustentabilidade e o futuro da região.