Apesar das demissões em massa e do congelamento de novas contratações, os jovens da geração Z não deixaram de se candidatar a vagas de emprego. No entanto, eles têm priorizado a saúde mental e emocional e buscam empregadores que compartilhem desse valor.
Uma pesquisa recente da TimelyCare, empresa que oferece suporte emocional a estudantes, revelou que 92% dos universitários acreditam que os empregadores devem oferecer benefícios relacionados à saúde mental, e mais de um terço está dando prioridade a essas empresas durante a busca por emprego.
Prevê-se que a geração Z represente 27% da força de trabalho até 2025, e os executivos que desejam atrair os melhores talentos podem se beneficiar ao considerar os benefícios de saúde mental que podem oferecer e seu compromisso em garantir que os funcionários os utilizem.
Os funcionários que valorizam a saúde mental são capazes de identificar empresas que apenas falam sobre o assunto, mas não realizam mudanças organizacionais para apoiar essas iniciativas.
Há uma desconexão entre o que uma organização prega publicamente sobre saúde mental e os recursos e práticas de bem-estar que ela oferece para suas equipes. As empresas que conseguem demonstrar um compromisso autêntico com a proteção do bem-estar mental e emocional de seus funcionários são recompensadas.
Essa tendência está sendo percebida pelas empresas. Um relatório recente da Society of Human Resource Management (SHRM), associação de recursos humanos, revela que quase 78% das organizações já oferecem ou planejam oferecer recursos de saúde mental no próximo ano.
Embora um estudo recente mostre que pode haver uma desconexão entre o que a maioria dos empregadores oferece (como sessões gratuitas de aconselhamento pessoal e virtual) e o que os funcionários realmente desejam (como dias dedicados à saúde mental e assinaturas de aplicativos de meditação), ao menos os benefícios de saúde mental no local de trabalho estão se tornando cada vez mais uma realidade – e de maneiras muito originais.