O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a estatal irá alterar a atual política de preços dos combustíveis praticada pela empresa no Brasil.
A nova estratégia comercial, que ainda não tem nome, vai substituir a política de paridade de importação (PPI), adotada desde petrolífera desde 2016, na gestão de Pedro Parente.
O objetivo, segundo Prates, é conseguir a redução do valor dos combustíveis no mercado interno, de acordo com a realidade brasileira, porém, não haverá uma desvinculação completa em relação ao cenário externo.
Em entrevista concedida ao jornal ‘O Globo’ e publicada nesta sexta-feira, 12, Prates fez questão de enfatizar a necessidade da empresa se “libertar do dogma do PPI” e buscar uma estratégia que valorize a autossuficiência e a competitividade da Petrobras. Porém, o comandante da estatal de economia mista não detalhou quais são os planos para equilibrar a balança entre os lucros a serem buscados pela Petrobras e a necessidade de atender aos consumidores nas bombas dos postos de combustível, já que a empresa tem capital aberto e divide atenção para atender a demanda de todos os seus acionistas, privados e a União (maior acionista).
“Se compra para entregar no Porto de Santos é uma coisa, se compra para entregar no interior, é outra. Mas a Petrobras vai ser sempre a melhor opção de preço”, avaliou.
O potiguar não deu data, mas informou que a nova política sobre preços praticadas pela Petrobras será anunciada em breve.
“Não é política de governo. É o que a Petrobras vai praticar como estratégia comercial respaldada nas vantagens competitivas de produzir e refinar no Brasil”, revelou Prates.









