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Microsoft recebe autorização da UE para compra da Activision Blizzard

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Foto de Nothing Ahead no Pexels

Após três semanas de incertezas, a compra da produtora Activision Blizzard pela Microsoft recebeu a autorização dos reguladores antitruste da União Europeia (UE). O negócio, avaliado em US$ 69 bilhões (cerca de R$ 339 bilhões), foi anunciado no ano passado como o maior da história do setor de games.

A primeira derrota ocorreu quando os reguladores do Reino Unido rejeitaram a transação, alegando que ela concederia uma vantagem desleal para a Microsoft no mercado ainda em desenvolvimento de “cloud gaming” (jogos na nuvem). Essa tecnologia permite que os jogos sejam jogados remotamente com um simples clique, semelhante ao que já acontece com filmes e músicas em serviços de streaming.

Porém, os reguladores europeus afirmaram que os compromissos propostos pela Microsoft, como a oferta de licenças gratuitas por dez anos para os jogos da Activision em plataformas concorrentes de cloud gaming, são adequados e até melhorariam a atual situação do setor.

Apesar da vitória na UE, especialistas entrevistados pelo Wall Street Journal afirmam que a decisão dificilmente será revertida no Reino Unido, o que significa que as ações da Activision, que sofreram uma queda de 11% após a recusa britânica, tiveram pouca movimentação nesta segunda-feira.

A próxima batalha ocorrerá na Federal Trade Commission (FTC), órgão antitruste dos Estados Unidos, com a primeira audiência marcada para agosto. Lina Khan, que lidera a FTC e é conhecida por ser crítica das grandes empresas, já questionou a transação no ano passado. Segundo um analista da gestora Raymond James, as chances de sucesso do negócio nos EUA são estimadas em 10% a 15%, de acordo com o WSJ.

Caso a compra não seja concluída devido a problemas regulatórios, a Microsoft terá que pagar US$ 3 bilhões à Activision.

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