Em ntrevista coletiva concedida para comentar o Boletim Macrofiscal, Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, afirmou que “é possível chegar” a um déficit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. “Se tivermos a colaboração do Congresso e do Judiciário, em um processo mais rápido de recuperação de receitas”, declarou.
No entanto, disse que a pasta assumiu o “compromisso” de alcançar déficit de 1% do PIB. Além disso, ele não enxerga as melhores perspectivas para a atividade econômica e quedas na taxa básica de juros como uma combinação “incompatível”.
A SPE já observa quedas “expressivas” da inflação no atacado, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses e dos núcleos, que excluem itens com preços mais voláteis. “O processo de desaceleração da inflação tende a permanecer. A inflação deve fechar o ano acima do teto da meta, mas abaixo do que a média do mercado espera.”
Para o secretário da Fazenda, o “mercado de crédito é o principal fator que explica a desaceleração da economia brasileira neste ano”, por meio de efeitos “defasados” da política monetária.









