A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou a segunda estimativa para a safra cafeeira do Brasil deste ano, revelando que a produção total nacional, incluindo as espécies arábica e conilon, alcançará 54,74 milhões de sacas, um volume 7,5% maior em relação à safra anterior. Comparado à safra de 2021, esse aumento representa 14,7%.
A Conab ressalta que essa estimativa ainda é preliminar, uma vez que o ciclo da cultura está em andamento e depende de fatores climáticos. Além disso, a área destinada à cafeicultura no país registra um aumento de 0,3% em relação à safra anterior, totalizando 2,25 milhões de hectares, com 1,87 milhão de hectares dedicados às lavouras em produção, o que representa um aumento de 1,7%.
O estado de Minas Gerais continua liderando a produção nacional de café. Para este ano, estima-se uma produção de 27,83 milhões de sacas em Minas, um aumento de 26,7% em relação à safra anterior.
De acordo com um relatório divulgado em abril pela Organização Internacional do Café (OIC), a produção mundial de café para a safra 2022-2023 deverá atingir 171,3 milhões de sacas de 60 quilos, um aumento de 1,7% em comparação à safra anterior de 2021-2022, que registrou 168,5 milhões de sacas. O relatório também revela que o consumo global de café no período 2021/2022 teve um aumento de 0,6% em volume físico, totalizando 175,6 milhões de sacas de 60 quilos.
Para a safra em andamento, referente ao período 2022/2023, espera-se que a demanda mundial alcance cerca de 178,5 milhões de sacas de 60 quilos, representando um aumento de 1,7% em relação ao mesmo período anterior. Segundo a OIC, se essa projeção se concretizar, o mercado mundial de café enfrentará mais um ano de redução na oferta, estimada em cerca de 7,3 milhões de sacas de 60 quilos.
