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EUA registram escalada em roubos no varejo, em meio ao crescimento da inflação

Varejistas grandes e pequenos dos EUA estão lutando para conter uma escalada nos crimes nas lojas, de furtos a ataques organizados de roubos em grande escala que limpam prateleiras inteiras de produtos. A Target informou na semana passada que estava se preparando para perder meio bilhão de dólares este ano por causa do aumento de roubos.

Nordstrom, Whole Foods e algumas outras grandes redes disseram que estavam abandonando San Francisco pela mudança nas condições econômicas ou na segurança dos funcionários. Muitos outros varejistas culparam o crime pelo fechamento das lojas.

Entre os gatilhos para os ladrões de lojas está a inflação. De acordo com uma pesquisa recente da Gallup, três em cada cinco pessoas dos EUA, ou 61%, estão passando por dificuldades financeiras devido ao aumento dos preços. Entre eles, as famílias de baixa renda relataram sentir a maior tensão em relação às faixas de renda mais alta.

A angústia econômica é amplificada em consumidores com orçamento limitado durante períodos inflacionários, explicou Burt Flickinger, especialista em varejo e diretor-gerente da consultoria de varejo Strategic Resource Group. “Milhões de pessoas nos EUA não podem pagar suas compras completas ou um tanque cheio de gasolina, pagar pelo transporte público, suas contas domésticas ou pagar suas dívidas de cartão de crédito”, explica em nota.

Segundo a National Retail Federation (NRF), o maior grupo comercial do setor, o roubo em grande escala em lojas está se tornando uma parte importante do “encolhimento” anual do varejo, um termo que se refere a mercadorias que desaparecem devido a roubo, fraude, danos e outros motivos.

A NRF disse que o encolhimento anual total atingiu US$ 94,5 bilhões em 2021, acima dos US$ 90,8 bilhões de 2020. Quase metade foi atribuída ao roubo em larga escala de produtos. O grupo disse que os varejistas viram, em média, um aumento de 26,5% nesse tipo de roubo em relação ao ano anterior.

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