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Governo do RJ busca solução para concessão do Aeroporto do Galeão

O governador Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, procura uma solução para a concessão do Aeroporto do Galeão até 12 de junho. A operadora Changi pediu mais tempo para decidir, e o governo sugere mudar o tráfego do Santos Dumont para atrair voos internacionais. A saída da Changi pode prejudicar a imagem do estado e afetar o setor aéreo no Brasil.
Vista aérea do Aeroporto do Galeão, destacando sua infraestrutura e potencial para se tornar um hub internacional após a concessão.
A Changi pode não continuar à frente da concessão do Aeroporto do Galeão. (Foto: Reprodução)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, manifestou sua expectativa de buscar uma solução definitiva para a concessão do Aeroporto do Galeão até a semana de 12 de junho. O tema ganhou relevância após a operadora Changi solicitar, em 10 de maio, mais prazo para decidir sobre a continuidade da concessão. A decisão se arrasta devido à queda no fluxo de passageiros, uma das principais dificuldades enfrentadas.

Castro declarou que, embora o estado não tenha controle direto sobre a concessão, que é administrada pelo Ministério dos Portos e Aeroportos, já foi concedido tempo suficiente para uma posição final. Segundo ele, é hora de tomar medidas concretas e encerrar a dependência da operadora para assegurar o futuro do aeroporto.

Estratégias para Reequilibrar o Tráfego Aéreo no Rio de Janeiro

Uma das propostas do governo estadual para fortalecer o Galeão é redistribuir o tráfego aéreo atualmente concentrado no Aeroporto Santos Dumont. Em 2022, enquanto o Galeão registrou menos de 6 milhões de passageiros, o Santos Dumont movimentou mais de 10 milhões. A redução no fluxo do Santos Dumont é vista como essencial para atrair mais conexões internacionais ao aeroporto internacional.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou que o governo federal pretende limitar o tráfego no Santos Dumont a 8,5 milhões de passageiros até 2024. A proposta inclui restringir as operações do Santos Dumont a rotas específicas, como São Paulo e Brasília, transferindo outros voos para o Galeão. Essa medida é vista como um dos principais caminhos para fortalecer a concessão do Aeroporto do Galeão.

Impactos e Cenários Futuramente Considerados

Caso a Changi decida não continuar à frente da concessão do Aeroporto do Galeão, o controle do terminal pode retornar à Infraero. Castro afirmou não ter preferência pelo modelo de gestão, mas alertou que a saída de uma operadora internacional pode prejudicar a imagem do estado globalmente.

Em fevereiro de 2022, a Changi, por meio da RIOgaleão, anunciou a intenção de devolver a concessão devido às dificuldades econômicas agravadas pela pandemia. Apesar disso, a chegada do novo governo federal reabriu o debate, com esforços voltados para a permanência da concessionária e análise da questão pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Concessão e Perspectivas Futuras para o Galeão

A concessão do Galeão foi realizada em 2013 e está prevista para vigorar até 2039. No entanto, o futuro do aeroporto depende das negociações em andamento e da decisão final da Changi. O momento atual exige estratégias integradas entre os governos federal, estadual e municipal para reverter o declínio do Aeroporto do Galeão. A união de esforços é essencial para recuperar sua relevância como um importante hub internacional.

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