O banco de investimentos global Morgan Stanley continua com uma visão neutra para as ações brasileiras e peruanas em seu portfólio para a América Latina, a despeito do recente otimismo de outras instituições financeiras. Notadamente, a instituição ainda sustenta uma preferência, com overweight, para México e Chile, enquanto classifica a Colômbia como underweight.
A equipe de estrategistas do Morgan Stanley, reconhecida por sua análise aprofundada e previsões acertadas de mercado, prevê um ciclo de flexibilização monetária no Brasil. Eles acreditam em uma possível redução da taxa Selic pelo Banco Central a partir do segundo semestre, fundamentada no novo arcabouço fiscal, que está atualmente sob discussão no Senado, após aprovação na Câmara.
No entanto, o banco, conhecido por seu rigor e cautela na avaliação dos riscos, alerta para pressões por gastos adicionais da atual administração brasileira. Isso poderia levar a um aumento da carga tributária sobre empresas ou a um ritmo de crescimento econômico mais lento.
Considerando a variabilidade de cenários possíveis, o Morgan Stanley também delineou três projeções para o Ibovespa para o próximo ano. No cenário base, o Ibovespa atingiria 130 mil pontos; no otimista, o índice subiria para 145 mil pontos; e no pessimista, o índice cairia para 100 mil pontos.
