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Fixação biológica de nitrogênio na soja: economia e sustentabilidade agrícola

Fixação biológica de nitrogênio na soja: economia bilionária em fertilizantes e redução de gases de efeito estufa. Saiba mais!
Imagem: Pixabay

Um estudo recente realizado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) em parceria com a Embrapa Soja revelou os benefícios econômicos e ambientais da fixação biológica de nitrogênio (FBN) na produção de soja. A FBN, um processo natural no qual certas bactérias estabelecem uma relação simbiótica com as raízes das plantas, permitiu aos produtores economizarem US$ 15,2 bilhões em fertilizantes químicos durante a safra 2019-2020.

A FBN é responsável por capturar o nitrogênio da atmosfera e convertê-lo em amônia, que é assimilada pelas plantas. Além da economia financeira, a tecnologia da FBN também contribuiu para a redução de gases de efeito estufa, evitando a emissão de aproximadamente 183 milhões de toneladas de gases durante a safra em questão.

Outra prática relacionada à FBN é a inoculação, que consiste na adição de bactérias fixadoras de nitrogênio às sementes de soja antes do plantio. Essa técnica resultou em ganhos significativos de produtividade, gerando um lucro estimado em US$ 914 milhões durante a safra 2019-2020.

Esses resultados demonstram a importância da fixação biológica de nitrogênio na soja como uma alternativa sustentável e rentável para os produtores, contribuindo para a redução de custos e impactos ambientais. Com o contínuo desenvolvimento de pesquisas e tecnologias nessa área, espera-se que esses benefícios sejam ainda mais ampliados, promovendo uma agricultura mais eficiente e ecologicamente consciente.

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