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Feira de Artesanato do Sesc Povos do Mar promove economia local

A feira de artesanato do 13º Encontro Sesc Povos do Mar celebra a cultura local, reunindo artesãos de comunidades litorâneas cearenses. O evento promove a venda de produtos artesanais e fortalece laços, valorizando tradições e sustentabilidade.
(Foto: RDNE Stock project/Pexels)

A feira de artesanato do 13º Encontro Sesc Povos do Mar é mais do que um evento cultural; é uma oportunidade vital para artesãos, pescadores e mestres de tradição exibirem seu trabalho e expandirem seu alcance no mercado. Desde o último domingo, 18, até a próxima quinta-feira, 22, o evento no Sesc Iparana Hotel Ecológico reúne representantes de comunidades litorâneas cearenses, promovendo a economia local e impulsionando a visibilidade dos produtos artesanais. Este encontro se mostra fundamental para a economia criativa, gerando uma vitrine para artistas que muitas vezes dependem de feiras e eventos para alcançar o público.

Iniciativas que Movimentam a Economia Criativa Local

Dados do Observatório Itaú indicam que a economia criativa no Ceará gerou R$ 11,2 bilhões em 2020, com um impacto direto na renda de artesãos e artistas. Em 2022, o setor artesanal, especificamente, movimentou R$ 3,8 milhões no estado, beneficiando cerca de 12,7 mil pessoas. Neste contexto, eventos como o Sesc Povos do Mar se destacam por ampliar oportunidades de venda e networking. A feira também contribui para que artesãos, como Edimar Mendes, de Paraipaba, criem suas peças com maior liberdade artística, valorizando suas raízes culturais.

Histórias de Vida e transformação profissional no Sesc Povos do Mar

Ediberto Borges, da Praia da Redonda, em Icapuí, é outro exemplo de empreendedor que encontrou na feira uma chance de diversificar sua atuação. Após anos como operador de máquinas, Borges se dedicou ao “artesanato funcional”, criando peças que mesclam estética e utilidade. Com um público-alvo em hotéis e pousadas locais, o evento representa não só um aumento de vendas, mas uma plataforma de visibilidade e satisfação pessoal para ele.

A Economia Criativa: Importância das tradições e cultura local

O Povo Tapeba, representado por Antonizete Alexandre, traz à feira colares, brincos e produtos de argila que refletem sua cultura. Além das vendas imediatas, a feira fomenta a economia sustentável ao incentivar a compra direta dos consumidores e a valorização das tradições locais. Esse contato direto fortalece o setor, conforme indicado pela alta procura registrada neste ano.

Povos tradicionais e sustentabilidade: A trajetória de Paulo Mandu

Paulo Mandu, representante dos Povos de Terreiro de Umbanda, destaca a importância da feira para as comunidades de base. Com uma linha de vestidos de algodão artesanal, Mandu valoriza a sustentabilidade e a visibilidade que o evento proporciona. Esse reconhecimento reforça o papel dos eventos culturais na economia local, além de valorizar tradições que muitas vezes não encontram espaço em grandes mercados.

Expansão e valorização dos artesãos na Feira de Artesanato Sesc Povos do Mar

Com a presença de lojistas e revendedores, o evento funciona como uma “vitrine” para o trabalho dos artesãos, gerando renda a longo prazo. Francisco Otávio Alves Dantas, artesão da Moita Redonda, aponta que a feira facilita a venda de seus produtos durante o ano, com lojistas estabelecendo relações duradouras com os expositores. Esse aspecto é importante para a sustentabilidade do setor, conectando artistas locais a novos mercados e públicos.

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