O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) anunciou nesta quinta-feira (22/06) a revisão metodológica do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) a partir de julho de 2023. A nova estrutura do índice busca refletir de forma mais precisa os custos do setor de construção, considerando as mudanças econômicas e estruturais ocorridas recentemente.
A revisão incluiu alterações na cesta de itens pesquisados e nos pesos atribuídos a cada um deles. A nova cesta do INCC contará com 79 tipos de materiais, equipamentos e serviços, incluindo 19 categorias de mão de obra relevantes. Os custos de materiais e equipamentos terão uma participação de 54,78% no índice, enquanto os serviços representarão 5,80% e a mão de obra 39,42%.
Nesse sentido, foram eliminados ou agrupados itens de baixa representatividade no custo total das obras. Alguns itens tiveram redução de peso, como servente, carpinteiro e engenheiro, enquanto outros ganharam importância, como vergalhões de aço, materiais elétricos e pedreiro.
A revisão do INCC busca atualizar a apuração do indicador, tornando-o mais aderente aos custos reais das empresas do setor de construção e às mudanças ocorridas na economia e no segmento. Essas mudanças permitirão uma análise mais precisa da evolução dos preços e do cenário econômico do setor.
Essa atualização do INCC é fundamental para fornecer informações relevantes e atualizadas sobre os custos da construção, auxiliando empresas, investidores e profissionais do setor a tomarem decisões mais informadas.











