O dólar comercial encerrou hoje em alta de 0,65%, cotado a R$ 4,759, impactando diretamente os investidores e agitando o mercado financeiro. O Ibovespa, por outro lado, fechou em baixa de 2,10%, aos 119.989,64 pontos, após cinco valorizações consecutivas.
Dentre as ações de maior destaque, PETR4.SA, VALE3.SA, ITUB4.SA e BBDC4.SA sofreram baixas significativas, com a PETR4.SA liderando as baixas, com um decréscimo de -5,48%. Ações como ASAI3.SA e SLCE3.SA registraram as maiores altas do dia, com um acréscimo de +4,12% e +2,75%, respectivamente.
Na categoria de produtos agrícolas, os preços mantiveram-se estáveis com o Açúcar sendo cotado a R$ 133,23 por saca de 50kg e o Café a R$ 826,27 por saca de 60kg.
Os principais indicadores do mercado de ações norte-americano fecharam em queda, em resposta à notícia de que o Banco do Japão estaria disposto a permitir um aumento nas taxas de juros de longo prazo, o que consequentemente fez os retornos dos títulos do Tesouro dos EUA dispararem. O Dow Jones sofreu uma queda de 0,67%, aos 35.282,72 pontos. O S&P 500 viu uma queda de 0,64%, terminando em 4.537,46 pontos, enquanto a Nasdaq teve uma redução de 0,55%, fechando a 14.050,11 pontos.
No cenário nacional, o Brasil criou 157 mil empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Novo Caged. No entanto, o Governo Central registrou o maior déficit primário para meses de junho em dois anos, com um resultado negativo em R$ 45,223 bilhões.
Esses movimentos no mercado financeiro são reflexo das diversas condições macroeconômicas atuais. Com a economia global em constante mudança, é essencial que os investidores acompanhem de perto essas alterações para tomar decisões financeiras informadas.