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Exxon cai 56% no lucro por baixa em petróleo

FILE PHOTO: A logo of the Exxon Mobil Corp is seen at the Rio Oil and Gas Expo and Conference in Rio de Janeiro, Brazil September 24, 2018. REUTERS/Sergio Moraes/File Photo

Exxon Mobil Corp e outras principais petrolíferas relatam uma queda significativa nos lucros do segundo trimestre, devido à redução nos preços do petróleo e margens de combustível. Saiba mais sobre o impacto desses desafios econômicos no setor.

No último dia de semana, a Exxon Mobil Corp divulgou um declínio de 56% em seus lucros do segundo trimestre, decepcionando as expectativas de Wall Street e seguindo a tendência de outras rivais prejudicadas pela queda acentuada nos preços do petróleo e pelas menores margens de combustível.

Os resultados do segundo trimestre apresentaram uma diminuição significativa nos lucros das principais petrolíferas em comparação com os números expressivos registrados no ano anterior, quando a invasão russa da Ucrânia impulsionou os preços do petróleo e do gás. Chevron, Shell e TotalEnergies também relataram quedas nos lucros de 48%, 56% e 49%, respectivamente.

O lucro líquido da Exxon alcançou 7,88 bilhões de dólares, equivalente a 1,94 centavos de dólar por ação, comparado com o recorde de 17,85 bilhões de dólares do ano anterior. As expectativas de Wall Street situavam-se em 2,01 dólares por ação, segundo dados da Refinitiv.

Apesar da redução em relação ao segundo trimestre do ano passado, é importante ressaltar que, excluindo esse período excepcional, a Exxon registrou seu resultado mais robusto para os meses de abril a junho em mais de uma década, impulsionada pelos cortes de custos e venda de ativos menos lucrativos.

Contudo, as condições do mercado foram desafiadoras para a indústria, com os preços de referência do petróleo Brent caindo para uma média de 80 dólares o barril, em comparação com os 110 dólares do ano anterior. O gás natural liquefeito (GNL) também foi afetado, com seus preços caindo para 11,75 dólares por milhão de unidades térmicas britânicas (mmBtu), uma queda significativa em relação aos cerca de 33 dólares anteriores.

A empresa apontou que as margens da indústria declinaram sequencialmente após um primeiro trimestre forte, devido às margens de diesel mais fracas, à medida que as preocupações com a oferta russa diminuíram. Como resultado, os ganhos em produtos de energia totalizaram 2,3 bilhões de dólares, uma queda de 1,9 bilhão em relação ao primeiro trimestre.

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