O Bradesco (BVMF:BBDC4), o segundo maior banco privado do Brasil, anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 4,51 bilhões no segundo trimestre de 2023, uma queda de 35,8% em comparação ao mesmo período de 2022. Apesar da diminuição anual, o resultado representa um crescimento de 5,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
O mercado esperava lucro de R$ 4,48 bilhões, segundo dados da Bloomberg. O lucro líquido contábil ficou em R$ 4,51 bilhões, com uma queda anual de 36,1%. A média das expectativas dos analistas estava em R$ 4,47 bilhões.
O índice de inadimplência do Bradesco, acima de 90 dias, subiu para 5,9%, comparado a 5,1% no primeiro trimestre de 2023 e 3,5% no mesmo período do ano anterior. A carteira de crédito expandida avançou 1,6% no trimestre, alcançando R$ 868,7 bilhões. A margem financeira total aumentou 1,2% no período, para R$ 16,6 bilhões, enquanto as receitas com prestação de serviços recuaram 2,5%, chegando a R$ 8,8 bilhões.
O Bradesco estabeleceu uma provisão para devedores duvidosos de R$ 10,3 bilhões, comparado a R$ 5,3 bilhões um ano antes e R$ 9,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O banco também revisou suas projeções para 2023, incluindo expectativas de crescimento da carteira de crédito expandida e margem financeira total.
Este resultado vem após o Santander Brasil (BVMF:SANB11) registrar queda de quase 45% no lucro líquido do segundo trimestre.
