No mercado financeiro nesta quinta-feira (3/8), o dólar comercial fechou em alta de 1,94%, cotado a R$ 4,899, após a decisão do Copom de reduzir a Taxa Selic em 0,50 ponto percentual. Essa redução sinaliza a possibilidade de mais cortes, tornando o Brasil menos atraente ao capital internacional.
Outras Moedas:
- Dólar Turismo: +1,682%, R$ 5,078
- Libra: +1,9%, R$ 6,226
- Peso Argentino: +1,69%, R$ 0,018
- Bitcoin: +2,09%, R$ 144.113,672
A B3, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, também sofreu impacto, fechando em queda de 0,23%, aos 120.585,77 pontos. Entre as ações em destaque, PETR4.SA subiu 0,95% e VALE3.SA ganhou 0,63%, enquanto ITUB4.SA e BBDC4.SA caíram mais de 1%.
Ações com Maiores Altas:
- DXCO3.SA: +4,91%
- PRIO3.SA: +3,96%
- SUZB3.SA: +3,8%
- CYRE3.SA: +2,45%
- BEEF3.SA: +2,34%
Ações com Maiores Baixas:
- VIIA3.SA: -8,17%
- CASH3.SA: -6,95%
- ALPA4.SA: -5,47%
- BPAN4.SA: -5,45%
- ELET3.SA: -5,44%
O cenário internacional também contribuiu para a aversão a riscos, com preocupações sobre o crescimento econômico mundial e incertezas nos EUA. O Banco da Inglaterra (BoE) elevou sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual, chegando a 5,25% – a 14ª elevação consecutiva.
Em outras notícias financeiras, o Bradesco anunciou uma queda de 35,8% em seu lucro líquido recorrente no segundo trimestre de 2023, totalizando R$ 4,51 bilhões. Apesar da diminuição anual, o resultado representa um crescimento de 5,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
O fechamento do dólar e o desempenho de outros ativos financeiros nesta quinta-feira refletem uma série de fatores, tanto nacionais quanto internacionais, que estão moldando o ambiente econômico e influenciando as decisões de investidores. Com a Selic em trajetória de queda, o Brasil enfrenta novos desafios em manter a atratividade para o capital estrangeiro.