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Juros dos títulos do Tesouro Direto se recuperam após queda causada por corte da Selic

Foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil
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Os juros dos títulos do Tesouro Direto apresentaram recuperação nesta sexta-feira (4) após uma queda generalizada no dia anterior, que foi provocada pelo corte da taxa básica de juros (Selic) para 13,25% ao ano. Hoje, os investidores estão repercutindo os dados de emprego nos Estados Unidos.

Esses movimentos no mercado de títulos refletem as reações dos investidores diante dos acontecimentos econômicos recentes, e a busca por maiores retornos pode influenciar as taxas de juros dos títulos do Tesouro Direto nos próximos períodos.

De acordo com os números divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA, a criação de vagas de trabalho no país ficou abaixo das expectativas dos agentes financeiros. Em julho, foram criadas 187 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola, enquanto os analistas esperavam a criação de 200 mil vagas no mês. Além disso, a taxa de desemprego recuou de 3,6% para 3,5%, surpreendendo o mercado que esperava a manutenção do índice. O número de desempregados em julho foi de 5,8 milhões.

No cenário do Tesouro Direto, os títulos prefixados também mostraram mudanças nas taxas. O Tesouro Prefixado para 2026 pagava 10,07% ao ano. Entretanto, ontem, a taxa do papel caiu para 9,95%, atingindo a sua mínima em quase dois anos. Já a rentabilidade do Tesouro Prefixado 2029 apresentou aumento, passando de 10,51% para 10,73%, enquanto o juro do título prefixado para 2033 avançou de 10,65% para 10,86%.

A tendência de alta também se estendeu aos títulos de inflação. O Tesouro IPCA+ 2029, por exemplo, passou a pagar 5,01% de rentabilidade, ante os 4,98% registrados no dia anterior. O Tesouro IPCA+ 2032 também apresentou uma taxa maior, com 5,11% contra os 5,08% da véspera. Além disso, o juro real do título de inflação para 2055 subiu de 5,35% para 5,39%.