No mês de maio, as entregas de fertilizantes no Brasil tiveram um aumento significativo de 21,9% na comparação anual, totalizando quase 4 milhões de toneladas, segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Esses números apontam para um indicador positivo de consumo, considerando o acumulado do ano.
No período de janeiro a maio, as entregas alcançaram um crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 14,84 milhões de toneladas. Até o mês de abril, o indicador acumulava uma queda no ano de 4,4%.
Recentemente, o poder de compra de fertilizantes por parte dos agricultores brasileiros apresentou uma melhora, após um início de ano mais lento nas vendas.
Quanto às importações de fertilizantes intermediários pelo Brasil, um dos maiores importadores globais, o mês de maio registrou um volume de 3,2 milhões de toneladas, com um aumento de 2,7%.
No acumulado de janeiro a maio, o total importado alcançou 14,09 milhões de toneladas, o que representou uma redução de 2,3% em relação ao mesmo período de 2022. No ano anterior, as compras externas foram intensificadas devido a temores de escassez decorrentes da guerra na Ucrânia.
Em relação aos portos, o de Paranaguá, que é a principal porta de entrada de fertilizantes no Brasil, registrou a entrada de 3,66 milhões de toneladas, representando uma redução de 19,5% em relação ao ano de 2022. Esse terminal foi responsável por 26% do total importado pelo país, de acordo com o relatório.
Quanto à produção nacional de fertilizantes intermediários, o mês de maio de 2023 encerrou com um total de 465 mil toneladas, representando uma queda de 32,5%, conforme informado pela Anda. No acumulado de janeiro a maio, o Brasil produziu um total de 2,71 milhões de toneladas, o que indica uma redução anual de 16,8%.