O setor cervejeiro nos Estados Unidos, movimentando uma impressionante cifra de US$ 115 bilhões, está passando por transformações significativas.
Este panorama em constante evolução demonstra a dinâmica competitiva e as mudanças nas preferências dos consumidores, impulsionando o setor cervejeiro a se adaptar para atender às demandas mutáveis do mercado e dos consumidores.
Entre as mudanças em curso, destaca-se a crescente preferência dos consumidores por cervejas artesanais e importadas, enquanto as bebidas destiladas também ganham terreno de forma consistente, conforme apontado pelo Financial Times.
A AB InBev, gigante do segmento e detentora da famosa Bud Light, enfrentou um recuo de 10,5% em suas receitas nos EUA durante o segundo trimestre. Essa queda nas receitas é especialmente notável, uma vez que a empresa tem entre seus principais acionistas o trio de bilionários brasileiros do 3G Capital.
Em meio às oscilações do mercado, a Heineken, maior rival da AB InBev em escala global, relatou que o volume de cerveja vendido nas Américas sofreu uma queda de 1,5% em comparação ao ano anterior. Essa diminuição é atribuída, em parte, ao cenário “suave” nos Estados Unidos e no México.
Por outro lado, as concorrentes locais da Bud Light apresentaram desempenho positivo no último trimestre. A Molson Coors registrou um aumento nas vendas de suas marcas Coors Light e Miller Lite, as quais superaram a Bud Light em impressionantes 50%.
Além disso, em maio deste ano, a cerveja mexicana Modelo, produzida nos Estados Unidos pela Constellation Brands, conquistou o título de cerveja mais vendida, destronando a cerveja da AB InBev.