O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado nesta sexta-feira (11), visa impulsionar o desenvolvimento do Brasil com um investimento previsto de R$ 1,7 trilhão. O programa combina recursos públicos e privados para fomentar a geração de empregos, reduzir desigualdades sociais e regionais e estimular o crescimento econômico sustentável.
Novo PAC lançado: Transição ecológica e inclusão social
Entre os objetivos centrais do novo PAC estão a transição ecológica, o crescimento com inclusão social e a preservação ambiental. Segundo o governo, o programa é estruturado em nove eixos de investimento, abrangendo desde habitação e mobilidade urbana até energia renovável e defesa nacional.
Dos recursos totais, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União, enquanto o setor privado contribuirá com R$ 612 bilhões. Empresas estatais, como a Petrobras, investirão R$ 343 bilhões, complementados por R$ 362 bilhões provenientes de financiamentos. Aproximadamente R$ 1,4 trilhão será investido até 2026, com o restante programado para depois dessa data.
Parcerias público-privadas no novo PAC
O Ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou que o novo PAC incentiva parcerias público-privadas para ampliar o impacto dos recursos. Concessões e PPPs serão priorizadas para viabilizar projetos essenciais, garantindo responsabilidade fiscal e ambiental. O programa também modernizará regulamentações, facilitando concessões e acelerando a transição ecológica.
Entre as iniciativas, estão a criação de comissões interministeriais para inovação e qualificação profissional, com foco na geração de cerca de 4 milhões de empregos. Esse foco em inovação é uma das marcas do novo PAC lançado.
Eixos prioritários do novo PAC
Cidades sustentáveis e resilientes
O eixo de Cidades Sustentáveis receberá R$ 610 bilhões, priorizando moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, urbanização de favelas e melhorias em mobilidade urbana e saneamento básico. Esses investimentos reforçam o compromisso do novo PAC com o bem-estar das cidades.
Energia limpa e transporte no PAC
Com R$ 540 bilhões, o eixo de Transição e Segurança Energética expandirá a capacidade de produção de combustíveis de baixo carbono, enquanto 80% dos novos investimentos energéticos virão de fontes renováveis. Para transporte, serão aplicados R$ 349 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, consolidando o novo PAC como motor de crescimento sustentável.
Inclusão digital e conectividade
Com R$ 28 bilhões, o programa expandirá o acesso à internet de alta velocidade em escolas e unidades de saúde públicas, além de ampliar a cobertura 5G e 4G. Esse eixo demonstra como o novo PAC lançado busca integrar o Brasil digitalmente.
Educação e saúde
No eixo da Educação, serão investidos R$ 45 bilhões na construção de creches, escolas de período integral e ampliação de instituições federais. Na saúde, os R$ 31 bilhões previstos incluirão novas unidades, aquisição de ambulâncias e fortalecimento da telessaúde, pilares centrais do novo PAC.
Recursos hídricos e defesa
O eixo Água para Todos investirá R$ 30 bilhões em revitalização de bacias hidrográficas e garantia de água potável. No campo da defesa, R$ 53 bilhões serão destinados a tecnologias de ponta e segurança nacional, reforçando a abrangência do novo PAC lançado.
Expectativas e próximos passos no PAC
O presidente Lula enfatizou que o novo PAC será apresentado nacional e internacionalmente para atrair parcerias globais. Uma nova fase do programa terá início em setembro, quando editais de R$ 136 bilhões selecionarão projetos prioritários em estados e municípios. Segundo Rui Costa, o diálogo com as prefeituras será intensificado para garantir que os investimentos atendam às demandas reais da população. Esse esforço contínuo reforça o papel do novo PAC lançado no futuro do Brasil.