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Agronegócio brasileiro bate recorde na geração de empregos

Imagem: Pixabay
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Um novo estudo divulgado pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) em colaboração com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) revelou que o agronegócio está atualmente empregando 27% da população ocupada (PO) no Brasil. O primeiro trimestre deste ano registrou um marco histórico, com cerca de 28,1 milhões de brasileiros trabalhando no setor agrícola, o maior número desde o início do levantamento em 2012. Esse montante representa um aumento de aproximadamente 237 mil empregos em relação ao mesmo período de 2022.

O estudo aponta que esse crescimento deve-se ao notável desempenho na produção agrícola dentro das propriedades, resultando em uma safra recorde. Isso, por sua vez, elevou em cerca de 7% o número de pessoas empregadas em serviços ligados ao agronegócio, tais como logística, transporte e armazenamento. De acordo com o Cepea, o agronegócio compreende quatro segmentos: insumos para a agropecuária, produção agropecuária primária, agroindústria (processamento) e agro serviços.

Uma análise mais detalhada dos dados revela mais boas notícias: o aumento de trabalhadores no agronegócio veio acompanhado por um crescimento na formalização desses empregos, incluindo aqueles com carteira assinada. Além disso, trabalhadores com maior nível de instrução e mulheres estão contribuindo positivamente para o setor, representando um aumento na participação feminina.

O relatório também indica um aumento nos rendimentos mensais dos empregados assalariados em todos os segmentos do agronegócio, registrando um avanço de cerca de 5,9%. Esse crescimento superou ligeiramente a média nacional, que foi de 5,4%.

Entretanto, segundo o mesmo boletim, entre os empregadores, o crescimento dos rendimentos no agronegócio foi de 4,8%, ficando abaixo da taxa observada para o país como um todo, que atingiu 11,1%. Essa comparação considera o primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2023.

O setor segue em uma trajetória excepcional na criação de novos postos de trabalho. Em 2020, a agropecuária liderou a geração de empregos com a criação de 98.320 vagas, destacando-se como um dos poucos setores com saldo positivo no acumulado do ano. Esse crescimento continuou nos anos seguintes, com aumentos sucessivos em 2021 e 2022.

Comparando o último trimestre de 2022 com o primeiro trimestre de 2023, o número de pessoas ocupadas no agronegócio aumentou em 288 mil. Enquanto isso, o mercado de trabalho brasileiro como um todo apresentou uma queda de 1,5% ou 1,54 milhão de pessoas no mesmo período. O agronegócio, mesmo enfrentando diversos desafios, continua sendo um motor de geração constante e sustentável de empregos.