O governo chinês divulgou uma lista abrangente de medidas destinadas a incentivar o investimento estrangeiro no país. Segundo o comunicado, o objetivo central dessa iniciativa é promover a atração e o aproveitamento do capital estrangeiro como uma componente essencial para a promoção de uma abertura econômica de alto nível e a construção de um novo sistema de economia aberta.
As medidas delineadas abrangem uma variedade de aspectos, incluindo o apoio ao uso de investimento estrangeiro na criação de centros de pesquisa e desenvolvimento dentro da China. Além disso, um foco substancial é colocado no fortalecimento da proteção dos direitos de propriedade intelectual, com especial ênfase no mercado farmacêutico. A intenção é garantir que os investidores estrangeiros possam participar de maneira segura e confiável no desenvolvimento e comercialização de produtos inovadores.
O aprimoramento das políticas relacionadas à entrada, saída, permanência e residência de executivos e técnicos estrangeiros, bem como suas famílias, também é uma parte essencial das novas diretrizes. Isso visa facilitar a mobilidade internacional de talentos e especialistas, fortalecendo as trocas culturais e profissionais.
Dentro desse contexto, o setor de telecomunicações ganha destaque, com a intenção de ampliar a participação internacional. No entanto, é importante ressaltar que ainda existem restrições nesse setor, incluindo a limitação de participação de até 50% em empresas de internet doméstica.
É interessante observar que o anúncio dessas medidas ocorre em um momento delicado, apenas dias após os Estados Unidos divulgarem sanções que podem resultar em restrições para investimentos privados em empresas de tecnologia chinesas, incluindo aquelas envolvidas em áreas como inteligência artificial, e de críticas do presidente americano a economia chinesa. Essa interação complexa entre as políticas econômicas de ambas as nações reflete as tensões e competições em curso no cenário internacional.
