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Goldman Sachs acredita em possível redução na dos juros dos EUA em 2024

(Foto: Markus Winkler/Pexels)

O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc), órgão responsável pela política monetária nos Estados Unidos, poderia dar início a uma trajetória de redução na taxa básica de juros no segundo trimestre de 2024, segundo análise do Goldman Sachs.

Essa projeção se fundamenta na expectativa de que a inflação subjacente, medida pelo índice de gastos com consumo pessoal (PCE), declinará para menos de 3% em termos anuais e abaixo de 2,5% em termos mensais.

Apesar de não existir uma iminente recessão, o Fomc pode ter margem para ajustar ainda mais a taxa de juros para um nível neutro.

“Não há um fundamento extremamente robusto para cortes, e por esse motivo também acreditamos que existe um risco considerável de que o Fomc opte por manter a taxa inalterada. Pode ser que o Fomc não realize cortes, uma vez que a inflação ainda não se encontra dentro da faixa-alvo. Contudo, as taxas de juros provavelmente permanecerão elevadas devido ao crescimento consistente, a um mercado de trabalho resiliente e a uma maior flexibilização das condições financeiras, o que reduz a necessidade de cortes”, destacaram os estrategistas do Goldman Sachs em uma comunicação dirigida aos seus clientes.

O Goldman Sachs diverge da perspectiva que sugere que o Fomc deveria reduzir as taxas de juros à medida que a inflação diminui, visando evitar um aumento nas taxas reais que poderia impactar negativamente a economia.

“O cálculo das taxas reais deve levar em consideração as expectativas futuras de inflação, e não a inflação já ocorrida. Adicionalmente, ajustar nosso índice abrangente de condições financeiras (FCI) pela inflação, em vez da taxa de juros, possui um impacto limitado sobre o ímpeto implícito no crescimento do PIB, que atualmente se apresenta moderado.”

Apesar do banco não ter certeza absoluta quanto à taxa de redução no próximo ano, sua projeção indica uma diminuição gradual de 25 pontos-base por trimestre. Eventualmente, a taxa básica de juros deve estabilizar entre 3% e 3,25%, superando a mediana de 2,5% estabelecida pelo Fomc a longo prazo.

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