O Banco Central do Brasil anunciou recentemente que o Drex, a tão esperada moeda digital do país, terá uma funcionalidade de reversão de transações em casos de fraudes ou atividades criminosas. Quem revelou a novidade foi Aristides Cavalcante, chefe-adjunto do departamento de TI do Banco Central.
O recurso de reversão permitirá que transações suspeitas sejam completamente desfeitas, desde que o dinheiro ainda esteja na forma digital, dentro da plataforma Drex. Essa tecnologia se baseia no blockchain, similar à usada em criptomoedas, e possibilita um rastreamento detalhado das operações.
No entanto, a reversão só poderá ser realizada mediante uma ordem judicial. Isso significa que, em casos de ataques de hackers ou roubos, os bancos poderão reverter a transação se for comprovadamente fraudulenta. O processo é semelhante ao mecanismo de reversão de transações utilizado no sistema Pix.
É importante ressaltar que a reversão não será possível se o dinheiro digital for convertido em dinheiro físico. Portanto, a rapidez das autoridades e vítimas será essencial para garantir o sucesso dessa funcionalidade e recuperar os valores perdidos.
O Drex ainda está em fase de testes, conduzidos pelo Banco Central e algumas instituições financeiras. A previsão é que esses testes se concluam até o final de 2024, quando a moeda digital deverá ser lançada oficialmente para todos os brasileiros. Essa inovação promete trazer maior segurança e transparência ao sistema financeiro do país, fortalecendo a luta contra atividades ilegais.