O presidente russo Vladimir Putin emitiu, nesta sexta-feira (25), ordem para que Grupo Wagner, organização paramilitar russa, assine um juramento de lealdade à Rússia. Isso ocorre e dias após morte do líder do grupo, Yevgeny Prigozhin, em um acidente de avião. O comunicado enfatiza a necessidade do juramento para combater o que Putin chamou de “especulações ocidentais” sobre a morte de Prigozhin.
O objetivo declarado do juramento de lealdade é fortalecer o controle estatal sobre o Grupo Wagner, cujas atividades em conflitos internacionais, como na Ucrânia, ganharam destaque nos últimos anos. O comunicado exige que todos aqueles envolvidos na chamada “operação militar especial” na Ucrânia assinem o juramento, comprometendo-se a seguir rigorosamente as ordens de seus comandantes e superiores.
Especialistas acreditam que, mesmo com a morte de Prigozhin, o Grupo Wagner continuará suas operações, provavelmente com um novo líder nomeado pelo Kremlin. A organização ganhou importância para a Rússia, não apenas por seu papel na Ucrânia, mas também por sua presença em outros países. Os mercenários estiveram em Belarus, África e Síria, atuando em diversas capacidades.