Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Abraleite pede ações ao Governo para enfrentar crise na cadeia leiteira

(Foto: Pexels)

A Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) solicitou ao governo medidas de médio e longo prazo para enfrentar a crise na cadeia leiteira. Isso envolve baixos preços pagos ao produtor e um aumento expressivo nas importações de produtos lácteos. O pedido foi apresentado pelo presidente da Abraleite, Geraldo Borges, ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante uma reunião que contou com mais de 30 entidades do setor.

O presidente da Abraleite ressaltou a importância de medidas estruturantes para além das soluções paliativas já anunciadas. Ele enfatizou a necessidade de ações que promovam o aumento da produtividade e da competitividade da cadeia leiteira a médio e longo prazo. Borges destaca que é fundamental desenvolver um plano de ações junto ao setor privado para tornar o país mais competitivo.

Esse conjunto de medidas estruturantes envolve uma agenda de competitividade, segundo o presidente da Abraleite. Ele enfatizou que o objetivo é não apenas resolver a crise causada pelas importações predatórias recordes no curto prazo, mas também promover ações que coloquem o Brasil em uma posição de competitividade sólida no mercado global.

Borges mencionou o interesse do ministro Carlos Fávaro em dar continuidade ao diálogo com o setor leiteiro. O objetivo é trabalhar conjuntamente no desenvolvimento dessas ações  por meio de um grupo de trabalho interministerial.

Um dos principais objetivos da Abraleite é transformar o leite em um produto de destaque nas exportações brasileiras. O presidente da associação enfatizou que o foco é não apenas suprir a demanda interna, mas também gerar excedentes para exportação. Ele alertou para o risco de desabastecimento no médio prazo devido à crescente dependência de importações.

Dados da Abraleite mostram que as importações de lácteos respondem atualmente por 11% a 12% do leite consumido no Brasil. Uma cifra consideravelmente maior que a média histórica de 3%. Borges lembrou que o país já enfrentou uma situação semelhante no passado, quando chegou a importar 30% do que consumia.

 

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas