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Grupo Petrópolis apresenta novo plano de recuperação judicial de R$ 5,5 bilhões

O Grupo Petrópolis, conhecido por suas marcas como Itaipava e Crystal, apresentou um plano de recuperação judicial de R$ 5,5 bilhões para reestruturar dívidas e garantir operações. A proposta inclui venda de ativos e condições especiais para credores, priorizando fornecedores. Em meio à crise de liquidez, o grupo busca equilibrar finanças e retomar competitividade.
(Foto: divulgação)

O Grupo Petrópolis, conhecido por marcas como Itaipava, Crystal e Petra, apresentou à 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro uma nova versão do seu plano de recuperação judicial. O plano busca reestruturar dívidas que totalizam R$ 5,5 bilhões, visando garantir a continuidade das operações.

Plano para operação do Grupo Petrópolis durante a recuperação judicial

A primeira versão do plano foi entregue dentro do prazo legal, após o pedido de recuperação judicial ser aceito em abril. Contudo, devido à complexidade das negociações, o Grupo Petrópolis revisou a proposta, que agora será votada pelos credores na próxima assembleia.

O novo plano inclui a venda de unidades produtivas isoladas (UPIs), como parte da frota de caminhões e ativos de energia. Também estão previstas condições especiais para a quitação das obrigações financeiras e a captação de novos recursos junto a investidores, visando fortalecer o Grupo Petrópolis.

O papel dos credores no processo

Os credores trabalhistas terão prioridade, recebendo até 150 salários mínimos em 12 parcelas, sem deságio, ajustados pelo IPCA. Já aqueles com garantias reais que não aderirem ao plano terão seus créditos quitados com um deságio de 70%, com carência até 2035, conforme estipulado pelo Grupo Petrópolis.

Os credores quirografários, ou seja, sem garantias reais, poderão escolher entre duas opções: uma parcela única de R$ 10 mil ou o recebimento com um deságio de 70%, também até 2035.

Colaboradores terão condições diferenciadas

Credores que continuarem a fornecer produtos e serviços ao Grupo terão condições vantajosas, com prazos de carência reduzidos e melhores condições de pagamento, desde que cumpram os requisitos estabelecidos pela empresa.

Com essas medidas, o Grupo Petrópolis busca equilibrar suas finanças e voltar a competir no mercado, apesar das dificuldades impostas pela crise de liquidez.

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