Comércio Brasil-EUA atinge patamar de US$ 55,5 bilhões até setembro de 2023, marcando o segundo maior volume na série histórica, segundo Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham Brasil.
A corrente bilateral de comércio apresenta uma retração de 17,4% comparada ao mesmo período em 2022. Neste cenário, uma queda expressiva de 26,5% foi registrada nas importações, equivalentes a US$ 10,4 bilhões a menos em transações. Já as exportações demonstraram uma redução mais modesta, de 4,5%.
Em 2022, elementos como preços internacionais elevados e o incremento nas trocas de certos bens de energia favoreceram índices positivos. A proporção dos bens industriais nas exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceu, transitando de 78,5% para 81,6%.
Dentre os 10 produtos mais comercializados pelo Brasil, cinco apontaram crescimento em valor durante o período analisado. Combustíveis de petróleo lideram com surpreendente aumento de 106,9%, seguido por sucos de frutas (58,5%), equipamentos de engenharia civil (40,5%), celulose (9,1%) e semiacabados de ferro ou aço (7,0%).
No tocante aos produtos americanos importados pelo Brasil, observa-se ascensão em categorias como instrumentos e aparelhos de medição (22,5%), motores e máquinas não elétricas (14,6%), aeronaves (13,0%), polímeros de etileno (1,9%) e inseticidas e fungicidas (0,1%).
Além disso, é vital destacar que o déficit comercial do Brasil com os EUA experimentou uma robusta diminuição de 80% neste ano, comparado ao mesmo intervalo em 2022, decaindo de US$ 11,5 bilhões para US$ 2,3 bilhões.
A análise acurada destes dados proporciona insights valiosos acerca das relações comerciais Brasil-Estados Unidos, especialmente no que tange à estruturação de estratégias que possam catalisar uma recuperação e eventual otimização das transações comerciais bilaterais futuras.
Este panorama, pautado pelo relatório divulgado pela Amcham Brasil, serve como uma bússola para empresários e economistas, sinalizando os setores que demandam maior atenção e aqueles que persistem em trajetória ascendente, mesmo diante do complexo contexto econômico global.









