A Acelen, agora responsável pela Refinaria de Mataripe, adquirida anteriormente do fundo Mubadala, anuncia contrato para a exploração do óleo da macaúba. Este óleo é visto como uma alternativa superior ao da soja para a produção de HVO (diesel “verde”) e SAF (biocombustível sustentável de aviação).
Investindo R$10 milhões na fase inicial, o foco é identificar as variedades mais produtivas de macaúba. Em vez da tradicional reprodução por sementes, a Acelen optou pela clonagem, especificamente a embriogênese somática. Esse método permite a reprodução usando apenas uma parte da planta, eliminando a necessidade de poda.
A macaúba, ou Acrocomia aculeata, é uma palmeira nativa com variados usos. Presente em muitas regiões do Brasil, ela é conhecida também como bocaiúva, coco-baboso, entre outros. Suas folhas, que podem atingir 5 metros, e frutos são usados em diversos produtos, desde alimentos até cosméticos. No Brasil, há pesquisas sobre a macaúba principalmente para a produção de biodiesel.