Na Argentina, uma surpresa nas eleições presidenciais: Sergio Massa, Ministro da Economia, venceu o primeiro turno com 37% dos votos. Sendo assim, superando o candidato libertário de extrema-direita, Javier Milei, que obteve 30%. Massa baseou sua reviravolta eleitoral em cortes de impostos e respostas às preocupações dos eleitores sobre tarifas de transporte e despesas médicas.
A vitória de Massa destaca sua habilidade em responder aos medos de que as propostas radicais de Milei para consertar a economia prejudicariam aqueles que dependem de subsídios estatais. Na campanha, Massa utilizou estratégias como mostrar diferentes preços de transporte e ameaças de aumentos nos custos médicos sem subsídios para conquistar o apoio.
Além disso, Massa ampliou isenções fiscais, embora isso tenha impacto nas finanças estatais já debilitadas. Enquanto isso, Milei prometeu uma abordagem radical, incluindo a privatização de entidades estatais. A incerteza paira sobre o futuro político e econômico da Argentina, enquanto Massa avança para o segundo turno, enfrentando desafios para cumprir suas promessas em meio a uma crise econômica contínua.
A vitória de Massa destaca como ele soube aproveitar o medo de que as propostas radicais. Ou seja, o programa de Milei para consertar a economia poderiam prejudicar milhões de pessoas que dependem de subsídios estatais, apesar da insatisfação geral com o governo atual.