O impacto das bandeiras tarifárias e seu impacto na conta de luz é algo que todos os consumidores devem entender. Criadas em 2015 pela Aneel, essas bandeiras refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica no Brasil. Elas indicam o quanto custa para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar energia para residências, comércios e indústrias.
A bandeira verde significa que não há acréscimos na conta. Já as bandeiras vermelha e amarela sinalizam custos adicionais, que variam de R$ 2,989 (amarela) a R$ 9,795 (vermelha patamar 2) a cada 100 kWh consumidos. Vale lembrar que a bandeira de escassez hídrica, que vigorou entre setembro de 2021 e abril de 2022, tinha um custo extra de R$ 14,20 por 100 kWh.
O SIN é segmentado em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Enquanto grande parte do Brasil é atendida pelo SIN, algumas regiões, como certas áreas da Região Norte, Mato Grosso e todo o estado de Roraima, estão fora. Nessas 212 localidades isoladas, que representam menos de 1% da carga total, a energia vem principalmente de usinas térmicas movidas a óleo diesel.
