As empresas de varejo/atacarejo de alimentos começam a divulgar seus resultados do terceiro trimestre, com projeções desafiadoras. A deflação alimentar continua a afetar os resultados, com pressão nas vendas das lojas já estabelecidas. Os volumes reduzidos decorrem da baixa renda disponível e do aumento da concorrência. Além disso, a rentabilidade é impactada pelos planos de expansão e pelo amadurecimento das lojas. O Grupo Mateus deve se destacar, mas o Carrefour Brasil enfrenta projeções negativas.
A desaceleração da inflação de alimentos deve afetar o indicador de Same Store Sales (SSS), com Assaí e Carrefour apresentando SSS negativo no trimestre. As perspectivas não são favoráveis, especialmente para hospitais, devido às altas taxas de sinistralidade médica e às pressões de custo futuras decorrentes do salário mínimo para enfermeiros. O BTG Pactual também prevê resultados fracos para o varejo de alimentos devido à baixa inflação de alimentos nos últimos meses.
