O Governo Federal anunciou o adiamento da data-limite para os estados implementarem a Carteira de Identidade Nacional (CIN) para 11 de janeiro de 2024. Inicialmente prevista para 6 de março de 2023 e posteriormente prorrogada para 6 de novembro do mesmo ano, a nova CIN gradualmente substituirá o RG em todo o país.
A implantação da CIN teve início em 2022, nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Acre, Piauí e Pernambuco. Em 2023, foi estendida para o Amazonas, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina e, por fim, Alagoas, em 23 de outubro. Mais de 2 milhões de brasileiros em 12 estados já possuem a CIN.
O novo documento unifica o CPF como número principal, eliminando duplicidade na identificação e reduzindo fraudes. Além disso, a CIN oferece acesso a prontuários no SUS, benefícios como o Bolsa Família e registros no INSS. Desde 2017, é obrigatória a inclusão do CPF nas certidões de nascimento, garantindo que muitas crianças brasileiras também possuam a nova carteira.
Para emitir a CIN, o cidadão deve comparecer a um órgão de identificação com a certidão de nascimento ou casamento e um documento com CPF regularizado. Cada estado define seu processo de atendimento. Após a emissão física, é possível obter a versão digital no aplicativo Gov.br.
A segurança da CIN é reforçada pela tecnologia blockchain, que sincroniza dados com a Receita Federal. O QR Code presente no documento garante sua autenticidade, impossibilitando alterações ou falsificações das informações registradas. O adiamento da implementação oferece mais tempo aos estados para se adaptarem ao novo sistema, assegurando uma transição mais suave para os cidadãos brasileiros.