Na terça-feira, (14/11), véspera de feriado, o mercado financeiro do Brasil registrou variações nas cotações de moedas e criptomoedas. O Dólar Comercial teve uma queda de 0,93%, fechando a R$ 4,862, enquanto o Dólar Turismo diminuiu 0,764%, cotado a R$ 5,063. O Euro apresentou um aumento de 0,723%, valorizando-se para R$ 5,291, e a Libra teve um acréscimo de 0,89%, sendo cotada a R$ 6,078. Em contraste, o Peso Argentino caiu 0,96%, valendo R$ 0,014. No campo das criptomoedas, o Bitcoin registrou uma desvalorização de 3,34%, sendo negociado a R$ 174.969,453.
O Ibovespa, índice principal da Bolsa de Valores do Brasil (B3), observou um aumento notável de 2,29%, alcançando 123.165,76 pontos. Essa marca é um reflexo positivo, mantendo-se acima dos 120 mil pontos pelo terceiro dia consecutivo, algo que não era visto desde 9 de agosto de 2021. No acumulado de novembro, o Ibovespa registra um aumento de 8,86%. Desde seu ponto mais baixo no ano, em 23 de março de 2023, o índice valorizou 25,8%, e no total anual, o crescimento é de 12,24%.
+ Altas:
- AZUL4: +8.70%, Preço: R$ 16,73
- CSNA3: +8.70%, Preço: R$ 13,74
- VAMO3: +8.33%, Preço: R$ 9,62
- CVCB3: +7.16%, Preço: R$ 3,14
- RENT3: +6.69%, Preço: R$ 59,00
+ Baixas:
- SUZB3: -2.95%, Preço: R$ 52,50
- RAIZ4: -2.34%, Preço: R$ 3,74
- YDUQ3: -0.70%, Preço: R$ 19,81
- JBSS3: -0.57%, Preço: R$ 20,88
- TIMS3: -0.29%, Preço: R$ 17,17
Simultaneamente, nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI) manteve-se inalterado em outubro. Esta estabilidade, abaixo das expectativas de alta de 0,1% conforme pesquisa da Reuters, indica uma desaceleração no núcleo da inflação. Comparativamente, em outubro de 2022, o aumento foi de 3,2%.
A estabilidade do CPI é um indicativo positivo para o mercado, pois sugere a possibilidade de manutenção ou redução dos juros pelo Fed (Federal Reserve, Banco Central americano). Essa expectativa de juros mais baixos, consequentemente, influencia o câmbio, favorecendo um cenário econômico mais estável.
O Nubank (ROXO34) anunciou um lucro líquido impressionante de US$ 303 milhões para o terceiro trimestre de 2023 (3T23), conforme revelado em seu balanço divulgado hoje. Este resultado representa um aumento expressivo de 3.784% em relação ao mesmo período do ano anterior, equivalente a um crescimento de aproximadamente 39 vezes, considerando que o lucro no terceiro trimestre de 2022 (3T22) foi de US$ 7,8 milhões.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que a possibilidade de revisar a meta de déficit primário zero para o ano de 2024 não está sendo considerada pela equipe econômica. Ela destacou que a responsabilidade de discutir essa questão pertence ao relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), no momento apropriado.
Tebet respondeu a perguntas sobre duas emendas propostas pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) ao projeto da LDO para 2024. Uma das emendas sugere modificar a meta para um déficit de 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a outra propõe alterá-la para um déficit de 1%.
Em outra notícia econômica, houve uma diminuição de 0,3% no volume de serviços prestados no Brasil em setembro, comparado ao mês anterior, marcando o segundo declínio consecutivo do setor. Com isso, o setor de serviços acumula uma redução de 1,6%, contrapondo parte do crescimento de 2,2% alcançado entre maio e julho. Estes dados foram revelados pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado de setembro colocou o setor de serviços 10,8% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Entretanto, ainda está 2,6% abaixo do pico histórico alcançado em dezembro de 2022. Em relação ao mesmo período de 2022, o volume de serviços apresentou um crescimento de 3,4% no acumulado do ano, e um aumento de 4,4% nos últimos 12 meses.
