O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou a importância de melhorar os salários dos jovens trabalhadores. Durante o lançamento do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, Marinho enfatizou a necessidade de reflexão sobre a precariedade do mercado de trabalho, onde a maioria das vagas oferece salários entre R$ 1,5 mil e R$ 1,7 mil.
Marinho pediu que as empresas alinhem seus salários com os lucros obtidos, incentivando uma estrutura salarial mais justa. A iniciativa do pacto, apoiada pelo Unicef, OIT e MTE, visa promover a inclusão produtiva dos jovens, considerando o envelhecimento da população brasileira e a predominância de jovens em empregos informais e menos qualificados.
Dados do MTE indicam que a maioria dos jovens ocupa empregos de baixa qualificação, com alta informalidade entre mulheres e jovens negros. Marcos Barão, presidente do Conselho Nacional da Juventude, sublinhou a necessidade de ações concretas para melhorar essa situação, destacando que a inclusão juvenil vai além da capacitação profissional, abrangendo dignidade no trabalho, educação, cidadania e saúde mental.