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Acordo na União Europeia: trabalhadores de plataformas digitais terão novos direitos

Parlamento Europeu aprova reclassificação de trabalhadores de plataformas digitais, assegurando direitos empregatícios. Mudança impacta cerca de 28 milhões de profissionais.
Trabalhadores plataformas digitais direitos
(Foto: Carl Campbell/Unsplash)

O Parlamento Europeu e os Estados membros da União Europeia (UE) concordaram com uma nova diretriz para aprimorar as condições de trabalho em plataformas digitais, como Uber e Deliveroo. A mudança, aprovada na última quarta-feira (13), visa reclassificar esses trabalhadores, atualmente considerados autônomos, como funcionários com vínculo empregatício.

A nova diretriz estabelece critérios para a reclassificação, exigindo que os trabalhadores atendam a pelo menos duas das seguintes características: limites máximos de remuneração, supervisão de desempenho, controle sobre a distribuição de tarefas, controle sobre condições de trabalho e restrições à escolha de horário.

A medida impacta cerca de 28 milhões de profissionais na “gig economy” da Europa, incluindo motoristas de táxi, trabalhadores domésticos e entregadores. O objetivo é garantir direitos trabalhistas e proteção social para esses colaboradores. Estima-se que o número de trabalhadores nesse setor aumente para 43 milhões até 2025.

O tema ainda é motivo de impasse entre empresas, trabalhadores e governo no Brasil. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no 4º trimestre de 2022, aproximadamente 1,5 milhão de brasileiros estavam empregados por meio de plataformas digitais e aplicativos de serviços. Esse contingente representava 1,7% da população ocupada no setor privado, totalizando 87,2 milhões de pessoas.

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