Nesta quinta-feira (21/12), o Ibovespa, principal índice da B3, bateu novo recorde, ultrapassando pela primeira vez os 132 mil pontos. Esse aumento de 1,05% indica uma tendência de crescimento no mercado financeiro brasileiro. Além disso, o índice atingiu um pico de 132.276,93 pontos no dia, evidenciando sua força.
Impulso pelas Ações da Vale e Wall Street: As ações da Vale tiveram um papel fundamental, crescendo 3,33% devido à valorização do minério de ferro na Ásia. Por outro lado, estoques baixos e expectativas de compras para reabastecimento de inverno impulsionaram essa alta. Da mesma forma, um dia positivo em Wall Street contribuiu significativamente para esse avanço.
Volume Financeiro e Desempenho das Empresas: O volume financeiro da sessão alcançou R$ 19,7 bilhões. Embora este valor esteja abaixo da média mensal, não reduz a importância deste fechamento histórico. Empresas como Braskem e aéreas registraram bons resultados, enquanto Casas Bahia e Petrobras apresentaram desempenhos diversos.
Otimismo no Mercado: Este recorde não apenas marca um ponto alto, mas também reflete o otimismo no mercado. O Ibovespa vem renovando recordes históricos, influenciado pela expectativa de corte de juros nos EUA em 2024, o que atrai investidores estrangeiros para o Brasil.
Visão Global e Economia: A recente queda do dólar, de 0,49%, e a alta nos índices de Nova York reforçam uma perspectiva econômica global mais otimista. Além disso, investidores estão considerando tanto os dados brasileiros quanto o crescimento menor do que o esperado do PIB dos EUA.
Impacto no Investimento e Crescimento: Estes avanços no mercado sinalizam um aumento na confiança e no apetite por risco entre investidores. Portanto, o cenário positivo no mercado de ações brasileiro tem o potencial de influenciar significativamente o investimento e o crescimento econômico do país.
Características do Ibovespa: O Ibovespa, indicador do desempenho das ações mais negociadas na B3, é composto pelas ações de maior volume recente. Seu valor, originário de uma base de 100 em 1968, cresce com os proventos das ações, como dividendos e juros sobre capital próprio. Essencialmente, o Ibovespa mede o retorno total desses ativos.
