Em 2024, a inteligência artificial (IA) está recebendo um investimento significativo de empresas líderes no setor tecnológico. Thiago Viola, da IBM Brasil, prevê que 2024 será um ano de transformação da IA em aplicações práticas, com empresas amadurecendo suas soluções para garantir eficácia e confiabilidade. “As empresas vão começar a amadurecer, para garantir que as soluções funcionarão, que não vão ‘alucinar’, que não vão dar nenhum problema”, diz, em entrevista ao Estadão.
Bruno Pierobon, CEO da Zup, empresa adquirida pelo Itaú, ressaltou o impacto da IA no mercado de trabalho. Segundo ele, muitas funções, especialmente em atendimento ao cliente e desenvolvimento de software, poderão ser automatizadas. Ele aconselha os profissionais a se especializarem e abraçarem a IA para maior empoderamento e impacto na sociedade. “Para os profissionais, vejo que a principal recomendação será estudar e estar antenado para ser o especialista em sua área, já que a AI precisa de aprendizado contínuo que esse especialista pode prover”, comenta, em entrevista à Exame.
A Square Enix, desenvolvedora de jogos, está se aventurando no campo da IA generativa, explorando suas aplicações no desenvolvimento interno de jogos. O presidente da empresa, Takashi Kiryu, divulgou a estratégia em sua carta de Ano Novo.
Kiryu destacou o potencial da IA, especialmente após o surgimento do ChatGPT, observando sua aplicabilidade além do texto. Ele enfatizou que a IA pode transformar não apenas o que criamos, mas também como criamos, incluindo a programação.
A Samsung também planeja expandir seu portfólio, integrando IA generativa em diversos produtos, desde smartphones até eletrodomésticos. Além disso, a empresa também focará em práticas sustentáveis e avanços tecnológicos em semicondutores. Este investimento se alinha às tendências das grandes empresas de tecnologia, como Google, Microsoft e Apple, de tornar seus produtos mais inteligentes e inovadores.
