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Interesse de brasileiros por ações bate recorde, segundo pesquisa XP

Investimentos em renda variável ganha cada vez mais espaço no país

Interesse de brasileiros por ações
(Foto: Nataliya Vaitkevich/Pexels).
Interesse de brasileiros por ações
(Foto: Nataliya Vaitkevich/Pexels).

O brasileiro está cada vez mais interessado em investimentos em renda variável, em especial, ações. Conforme divulgado por recente levantamento da XP Investimentos, que destaca um aumento significativo neste setor. A pesquisa, realizada entre os dias 4 e 10 de janeiro deste ano, envolveu 147 assessores de investimentos.

Segundo o estudo, 65% dos assessores apontam que seus clientes querem aumentar a exposição à Bolsa de Valores, um aumento comparado aos 58% do mês anterior. No que tange a ações, o interesse subiu de 56% para 61%. Estes são os maiores índices desde o início da pesquisa em janeiro de 2022.

De acordo com Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, a redução agressiva de juros no Brasil, a diminuição de riscos de política fiscal brasileira e cortes de juros nos Estados Unidos são fatores que influenciam essa maior adesão à riscos em ações brasileiras.

Otimismo e diversificação de portfólio

O levantamento mostra também um crescimento na proporção de investidores que alocam mais de 25% de seus portfólios em ações de empresas brasileiras. Posto que, na última pesquisa o percentual de investidores era de 22%, e agora atinge 24%. Os setores mais visados pelos brasileiros são petróleo e gás, elétricas e saneamento, e financeiro.

Os assessores da XP estão mais otimistas em relação à B3. A maioria deles deu nota 7,6 para a bolsa brasileira, um aumento em relação à nota 7,2 do mês anterior. Além disso, consta no relatório que 42% deles acreditam que a Bolsa pode fechar 2024 entre 140 e 150 mil pontos. Em contraste com a estimativa de 130 mil do mês passado.

Fundos imobiliários no topo da preferência

Em contrapartida, apesar do foco em ações, os fundos imobiliários continuam sendo a preferência principal (69%), seguidos por renda fixa (63%) e ações (61%). Há também um aumento na procura por investimentos internacionais e um interesse crescente em criptomoedas. Este último, saltou de 3%, no mês de dezembro, para 12% em janeiro deste ano.