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Ações dos EUA enfrentam testes após alta histórica

Reunião do Banco Central dos EUA e resultados das gigantes de tecnologia em foco

Ações dos EUA
Foto: Ferdinand Stöhr/Unsplash
Ações dos EUA
Foto: Ferdinand Stöhr/Unsplash

Após um início de ano consistente, o mercado de ações dos Estados Unidos se prepara para um teste significativo nesta semana. Os investidores estão de olho nos anúncios de lucros do setor de tecnologia e em eventos econômicos importantes que podem influenciar o rumo dos mercados.

O índice S&P 500 registrou um aumento de quase 3% desde o final de dezembro, aproximando-se de máximas históricas. Expectativas de uma economia norte-americana em “aterrissagem suave”, caracterizada por um crescimento estável e uma inflação controlada, impulsionaram esse desempenho em parte.

No entanto, esta semana está agendada uma série de eventos importantes que podem afetar o mercado. Isso inclui os anúncios de ganhos da Alphabet (empresa-mãe do Google) e da Microsoft na terça-feira (30). Além disso, tem a conclusão da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na quarta-feira (31) e os resultados da Apple e da Amazon na quinta-feira (1º).

A sexta-feira (2) encerra a semana com o aguardado relatório de empregos não agrícolas e os ganhos da Meta Platforms (empresa-mãe do Facebook).

O mercado estará atento para confirmar se estamos realmente vivendo uma ‘aterrissagem suave‘”, afirmou Jack Janasiewicz, estrategista-chefe de portfólio da Natixis Investment Managers Solutions. “Desde que o crescimento se mantenha no nível ideal, é provável que o mercado continue em alta.”, concluiu.

Os resultados das empresas serão um ponto crucial nesta semana, com cinco das gigantes de crescimento e tecnologia do chamado “Sete Magníficos” (Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla) apresentando os relatórios de resultados. O grupo, que inclui as principais empresas de tecnologia que impulsionaram os mercados em alta durante a maior parte do ano passado, representa coletivamente quase 25% do S&P 500, exercendo uma influência significativa sobre o desempenho do índice mais amplo.