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Expectativa para inflação de 2024 é ajustada

Mercado financeiro reduz previsão de inflação para 2024 de 3,86% para 3,81%.
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(Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil).

O mercado financeiro projetou para baixo a expectativa para a inflação de 2024, apontando uma leve diminuição nas projeções. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira, a previsão para o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,86% para 3,81%. Essa alteração reflete o contínuo esforço das instituições em alinhar suas expectativas com a realidade econômica e as metas do Banco Central.

O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, mostra uma tendência de estabilização dentro do intervalo estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta para este ano está fixada em 3%, com uma margem de tolerância que varia de 1,5% para mais ou para menos. A previsão ajustada para 2024 está, portanto, dentro desse limite de tolerância, reforçando a percepção de controle sobre a inflação.

Política monetária e taxa Selic

O Banco Central, na busca pelo equilíbrio da inflação, utiliza a taxa básica de juros, a Selic, como seu principal instrumento. Atualmente, a Selic está definida em 11,75% ao ano. A política de ajuste dos juros tem como objetivo principal alcançar a meta de inflação estabelecida, influenciando diretamente na economia. Apesar das oscilações na inflação no ano passado, o BC promoveu cortes na taxa Selic, sinalizando uma postura reativa às mudanças no cenário econômico.

A expectativa do mercado é que a Selic possa chegar a 9% ao final de 2024, refletindo uma visão otimista quanto ao controle da inflação e ao estímulo à economia. A primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do ano já aponta para uma possível redução, o que reforça a ideia de que o Banco Central está atento às dinâmicas do mercado.

Crescimento econômico

Para 2024, a expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) se mantém em 1,6%. O desempenho do PIB no último trimestre reforça essa perspectiva positiva, com a economia apresentando crescimento, mesmo que leve, em comparação com o trimestre anterior.

A taxa de câmbio é outro indicador relevante, com a previsão para o dólar sendo ajustada para R$ 4,92 ao final deste ano. Em resumo, essa estimativa aponta para uma estabilidade na moeda, o que é fundamental para o planejamento econômico das empresas e para a confiança dos investidores.

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