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Lucro dos bancos brasileiros podem crescer 30% no 4º tri

Crescimento robusto no lucro dos bancos esperado

Itaú
(Imagem: Reprodução/Internet)
Itaú
(Imagem: Reprodução/Internet)

A temporada de balanços dos principais bancos atuando no Brasil começa nesta semana. Inicia-se com o Santander Brasil nesta quarta-feira (31). Analistas projetam um crescimento de 30% no lucro combinado. Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil estão incluídos. Eles devem somar cerca de R$ 26 bilhões. Esse aumento no lucro dos bancos brasileiros pode ser um marcador positivo para o setor bancário, após enfrentar desafios econômicos recentes.

Melhora na Demanda de Crédito e Gestão Eficaz

Especialistas apontam que o pior da crise de crédito de grandes companhias ficou no passado. A crise foi iniciada com a recuperação judicial da Americanas. A combinação da queda de juros com a melhoria dos indicadores de inadimplência das famílias é relevante. Isso indica uma demanda crescente por crédito no país. A divulgação dos resultados financeiros segue com Itaú Unibanco (dia 5), Bradesco (dia 7) e Banco do Brasil (dia 8). Eles trarão mais claridade sobre a situação do setor.

Santander Brasil: Resultados do 4º Trimestre

O Santander Brasil, abrindo a temporada de balanços, reportou um lucro líquido recorrente de R$ 2,204 bilhões. Esse valor foi para o 4º trimestre de 2023 e ficou abaixo das expectativas de mercado. Apesar disso, o banco demonstrou um crescimento anual robusto de 30,5%. O lucro, comparado ao segundo trimestre do ano, caiu 19,2%. Isso reflete desafios no curto prazo. Mas um retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) de 12,3% destaca uma gestão eficiente de capital.

Indicadores Financeiros do Santander

A margem financeira bruta do banco viu um aumento de 4,6%, alcançando R$ 14,055 bilhões. Enquanto isso, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa cresceram 4,9%. O total foi de R$ 6,105 bilhões, refletindo uma postura cautelosa em relação a perdas futuras. A inadimplência teve um leve aumento no trimestre, atingindo 3,1%. Mas a inadimplência de curto prazo diminuiu significativamente. Isso sugere uma melhora na qualidade da carteira de créditos do banco.