O saldo da poupança apresentou queda em janeiro deste ano, com mais saques do que depósitos, totalizando um resultado negativo de R$ 20,1 bilhões, conforme relatório divulgado pelo Banco Central. No último mês, os brasileiros aplicaram R$ 332,3 bilhões na poupança. No entanto, os saques totalizaram R$ 352,4 bilhões. Os rendimentos creditados foram de R$ 5,2 bilhões.
O resultado negativo de janeiro de 2024 foi menor do que o registrado no mesmo período de 2023, quando os saques excederam os depósitos em R$ 33,6 bilhões.
A manutenção da taxa Selic em níveis elevados também influencia os saques na poupança, incentivando a busca por investimentos com melhor rentabilidade. A taxa básica de juros, hoje em 11,25% ao ano, teve um ciclo de elevações entre 2021 e 2022, seguido por um período de estabilidade em 2022 e 2023.
Em 2023, a poupança registrou uma saída líquida de R$ 87,8 bilhões, enquanto em 2022 esse valor foi ainda maior, atingindo R$ 103,24 bilhões.
Em anos anteriores, como em 2021, os saques da poupança alcançaram R$ 35,49 bilhões. No entanto, em 2020, a caderneta registrou um saldo positivo recorde de R$ 166,31 bilhões. Sendo assim, influenciado pela instabilidade no mercado financeiro durante o início da pandemia de covid-19 e pelo pagamento do auxílio emergencial.
Poupança
A Poupança é uma aplicação de renda fixa acessível, aberta até para menores de idade com representação legal. Basta escolher um banco, apresentar os documentos necessários e aguardar aprovação. A rentabilidade é uniforme em qualquer instituição, sem taxas ou impostos. Apesar da isenção de custos, os rendimentos devem ser declarados no Imposto de Renda acima de R$ 140. A liquidez é alta, permitindo resgates imediatos para a conta corrente, o que a diferencia de outras opções com prazos mais longos e burocráticos.
