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Poupança tem segundo maior índice de saques da história

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(Foto: Agência Brasil/Marcelo Casal Jr).

Em 2023, a poupança brasileira registrou um saldo negativo de R$ 87,8 bilhões, revela um relatório recente do Banco Central. Neste ano, os cidadãos do país investiram R$ 3,8 trilhões nesta modalidade tradicional de investimento, mas sacaram R$ 3,9 trilhões.

Os saques realizados em 2023 são os segundos mais altos em um ano desde que os registros começaram, em 1995, ficando atrás apenas de 2022, que teve um total de saques de R$ 103,2 bilhões.

De acordo com as informações do Banco Central, 2023 viu uma tendência de saques ao longo do ano, com exceções em junho e dezembro, onde os depósitos superaram os saques, atingindo R$ 2,59 bilhões e R$ 13,7 bilhões, respectivamente.

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No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), focado no financiamento habitacional, os bancos tiveram saques de R$ 72,4 bilhões. Enquanto isso, na poupança rural, as retiradas alcançaram R$ 15,4 bilhões.

Motivações para o aumento dos saques

O aumento das retiradas em 2023 pode ser atribuído, em grande parte, ao endividamento das famílias brasileiras, forçando muitos a recorrer às suas poupanças para lidar com dívidas. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que aproximadamente 76,6% das famílias brasileiras estão endividadas.

Outro fator para os elevados saques é a manutenção da Selic, a taxa básica de juros. Atualmente, a poupança rende 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) quando a Selic supera 8,5% ao ano, situação vigente desde dezembro de 2021. Quando a Selic cai abaixo desse nível, a poupança passa a render 70% da taxa básica.

Embora 2023 tenha apresentado um saldo negativo, foi menos severo do que em 2022. Período em que a poupança experimentou uma fuga líquida (mais saques que depósitos) de R$ 103,24 bilhões. Um recorde em um contexto de inflação e endividamento elevados. Em 2021, a retirada líquida foi de R$ 35,49 bilhões.

Em contraste, 2020 marcou um período de captação líquida recorde para a poupança, com R$ 166,31 bilhões Valor impulsionado pela instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de COVID-19 e pelos pagamentos do auxílio emergencial depositados em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

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