Em janeiro de 2024, a Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores) reportou que vendeu 1.201.177 veículos seminovos e usados, marcando um aumento de 13,1% em relação ao ano anterior. Além disso, veículos com mais de 13 anos lideraram as vendas, com 408.734 unidades negociadas. Os carros de quatro a oito anos seguiram, com 314.992 vendas.
O setor automotivo brasileiro, conforme informado pela Fenabrave, encerrou 2023 com um crescimento de 12% nas vendas, atingindo 2 milhões de emplacamentos. Este número antecipa um crescimento esperado de 13,5% para 2024.
Previsões e investimentos no setor automotivo
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) compartilhou com Geraldo Alckmin, o vice-presidente, que planeja investir R$ 100 bilhões até 2029. Estes investimentos abrangerão a produção de uma gama diversificada de veículos. A indústria se prepara para construir quatro novas fábricas, incluindo duas dedicadas a carros elétricos.
Alckmin salientou a importância deste setor para a economia, destacando o impacto positivo na cadeia de produção. Programas como o Mover e políticas econômicas, como a redução da Selic e o Marco de Garantia, prometem impulsionar ainda mais o setor. Estas medidas fortalecem a perspectiva de um setor automotivo em expansão.
“Na reunião que tive com representantes da Anfavea, foi anunciada a expectativa de um total de R$ 100 bilhões nos próximos anos, provavelmente até 2028 ou 2029. Tanto em veículos leves como pesados, como ônibus e caminhões. Tanto em motores à combustão como etanol, total flex, híbridos e elétricos”, disse Alckmin.
Ele mencionou, “será um investimento recorde”, que levará à criação de ao menos quatro novas fábricas.
“Já contamos com uma fábrica de ônibus elétrico. Além disso, vamos inaugurar duas fábricas de carros elétricos, operadas por duas montadoras: a BYD, na localidade de Camaçari, e a GWM, situada em São Paulo. Contudo, esperamos mais inaugurações futuramente”, complementou.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e vice-presidente destacou as múltiplas vantagens do setor automotivo, incluindo a capacidade de impulsionar uma extensa cadeia de produção que beneficia desde o setor siderúrgico e vidreiro até os fabricantes de pneus e peças automotivas, “gerando uma grande quantidade de empregos e trazendo considerável valor agregado”, disse.